segunda-feira, janeiro 30, 2006

Tensão entre macuxis - Tension among the Macuxis

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Next, Back, Thread Ahead: Dorothy Stang, Thread Back: Lest we forget Freira Dorothy Stang.

Wednesday, February 1, 2006

Reserva Indígena Kayapó invadida por posseiros



Reserva Indígena Kayapó invadida por posseiros
01/02/2006


Indigenistas temem a possibilidade de um conflito violento entre índios e invasores; Funai garante que a situação está sob controle

Desde setembro do ano passado, as comunidades indígenas da Reserva Kayapó, situada próxima ao município de São Felix do Xingu, no Pará, vêm apresentando denúncias de invasão e desmatamento em suas terras. Imagens de satélite analisadas pela ONG Conservação Internacional dão conta de um desmatamento de cerca de 800 hectares e já ocorreram encontros hostis, embora não violentos, entre índios e posseiros.

A área ocupada está situada a apenas 30km da aldeia indígena de Kokraimoro e 50 km da aldeia Kikretum, onde habitam cerca de mil pessoas. Os Kayapós são um povo conhecido por sua cultura guerreira e já ameaçaram usar da força para expulsar os invasores, mas vêm sendo contidos pela Funai e por indigenistas que atuam na área. Uma expedição de intimidação foi organizada pelos indígenas na tentativa de afugentar os posseiros, sem sucesso, pois os acampamentos foram retomados pouco tempo depois.

Trégua

A administradora substituta do escritório regional da Funai, em Marabá, Sandra Gomes de Souza, garante que a possibilidade de conflito no momento foi afastada: "Nós estamos falando todos os dias com o cacique, as comunidades estão tranqüilas. Nesse momento há um consenso de que os índios não vão tomar nenhuma atitude violenta para resolver o problema."

Entretanto, a demora na solução do caso permanece preocupante. Após sucessivas solicitações de apoio por parte do escritório regional da Funai, apenas na semana passada o Ibama e a Polícia Federal colocaram-se à disposição para acompanhar o caso. A expectativa agora se volta para a visita do presidente da Funai, Mercio Pereira Gomes, à TI Kayapó no dia 15 de fevereiro, quando serão discutidas com as comunidades as medidas a serem tomadas.

Na semana passada, lideranças das etnias kayapós divulgaram um manifesto pedindo a saída de Mercio Pereira Gomes. A carta, um protesto contra declarações recentes do presidente da Funai, faz também uma dura crítica à lentidão para a solução dessas invasões.

De ambos os lados?

Ainda que haja um consenso entre os índios para aguardar uma solução mediada, o mesmo não se pode dizer dos posseiros. A própria Sandra admite que há uma tentativa de provocação de conflito: "Todos os dias nós recebemos ligações de pessoas não identificadas dizendo que vão matar os índios. Mas eles não vão até as aldeias e até agora não há nada que comprometa a integridade das populações."

Essa semana a ONG Conservação Internacional recebeu de funcionários de uma associação indígena local a denúncia de que cerca de trinta homens armados teria atirado nas placas de demarcação, nos limites da TI Kayapó, nitidamente contestando a legitimidade desse território.

Os motivos

Causa estranheza os motivos que levariam à invasão de terra, com vistas à posse, de uma reserva indígena já homologada. Nenhuma tentativa de negociação com os invasores foi feita até o momento e as atividades por eles realizadas na área permanecem desconhecidas. "Imagino que deve ter alguém na região espalhando que é possível eles conseguirem direto à posse destas terras", teoriza Adriano Jerozolimski, coordenador do Projeto kayapó, da ONG Conservação Internacional. "Ou Talvez eles tenham sido estimulados pelo ocorrido em 2003 na TI Baú", relembra ele, referindo-se à Terra Indígena Baú que em 2003 foi reduzida em cerca de 300 mil hectares, após uma série de conflitos entre os índios, mineradores e madeireiros. A área invadida, entretanto, já está homologada desde 1991, o que impossibilitaria a apropriação da terra.

Carolina Derivi

Kayapó Project - University of Montreal

Mitos Kayapós

A descida do céu

É notável que nas lendas de origem dos homens em geral, dos Kayapó e das outras tribos em particular, não figure nenhum personagem sobrenatural; quando muito, algum vayaná terrestre.

Dois caçadores acharam uma cova de tatu com rastros levando para dentro, e resolveram desentocar o animal. Cavaram muito fundo, chão adentro. Por fim, a terra debaixo, deles ficou mole. "O tatu já está perto!", disseram eles, continuando a cavar afoitamente. De repente, vararam com o cavador a coberta do (atual) céu. Pela abertura irrompeu uma rajada de vento tão forte que os dois foram projetados para fora do buraco. Tornaram, porém, a aproximar-se, vendo, então, pelo buraco, a (atual) terra li embaixo com os seus muitos buritizais, babaquais e outras árvores frutíferas. Todos vieram olhar pelo buraco, e finalmente resolveram abandonar o céu, onde então habitavam, para se mudarem para baixo, para a terra. Juntando tudo quanto havia de algodão fiado na aldeia, fizeram com ele um cabo grosso. Amarraram numa árvore do céu uma ponta do cabo, atirando a outra pelo buraco abaixo. Depois desceram, escorregando por ele, um atrás do outro, também as mulheres com os filhos pequenos às costas, na faixa de carregar criança. Mas só os mais corajosos chegaram até a terra; os mais medrosos desciam um pouco, logo perdiam a coragem, tornando a subir pelo cabo a toda a pressa. Por fim, uma parte ficou definitivamente no céu e recolheu o cabo, mas choravam por causa daqueles que se haviam separado, descendo para a terra.

A Moça da Estrela e a Moça da Lagarta

Dois irmãos dormiam todas as noites no pátio da aldeia. Um deles que olhava sempre as estrelas disse finalmente: "Aquela estrela é muito bonita! Se ela descesse eu casaria com ela!" Então a estrela desceu, tomou a forma de uma moça e dormiu durante a noite em sua companhia. Quando ia amanhecendo, o homem escondeu-a dentro de uma cabaça grande, com tampa, que sempre levava consigo. Sua mãe o observou e desconfiou de alguma coisa. Ela abriu a tampa e a estrela saiu, sem demora, em forma de moça, conservando dali em diante a forma humana. Um dia ela convidou o marido para acompanhá-la numa visita ao céu. Mandou que vergasse a ponta de uma árvore ao chão e se pôs em cima do arco assim feito, para se deixar arremessar ao céu pelo impulso, quando a árvore disparasse. Seu marido, porém, teve medo de semelhante processo de viajar e lhe disse que fosse só. Ela se deixou arremessar pelo companheiro ao céu, e, quando voltou, trouxe de lá mandioca, batatas, inhame e outras plantas cultivadas que os índios, naquele tempo, ainda não conheciam, porque a princípio comiam com a carne só pau podre e orelhas de pau (Urupê, espécie de fungo – Polyporus sanguineus). Sem demora, os índios plantaram aqueles alimentos que, no dia seguinte, já estavam maduros para a colheita. Isto durou até que o homem, um dia, começou a brigar com Kanye-kwéi. Aborrecida, ela voltou para o céu e nunca mais tornou à terra. As plantas cultivadas precisam agora de longo tempo para amadurecerem.

Na mesma noite em que Kanye-kwéi descera pela primeira vez para junto do homem, uma lagarta se arrastara para junto do seu irmão, que estava deitado a seu lado. Ela se transformou também numa bonita moça e dormiu com o rapaz. Ao amanhecer tomou outra vez a forma de lagarta, e ele a escondeu debaixo do pau que lhe servia de travesseiro, na sua cama. Quando sua mãe varreu o terreiro, descobriu a lagarta e a esmagou. O homem ficou muito zangado com isso, mas depois de algum tempo a lagarta se refez e tomou outra vez a forma de moça. Quando, ao romper do dia, se transformou novamente em lagarta, o homem escondeu-a bem. Sua mãe, porém, achou-a pela segunda vez, mas agora lhe dirigiu a palavra, e a lagarta tomou forma de moça, para sempre.

A árvore do milho (pau-bári)

Junto à aguada da aldeia dos Kayapó havia uma grande árvore, carregada de espigas de milho de todas as qualidades. O milho maduro caía dentro d'água, mas naquele tempo ninguém ainda sabia que era comestível e, quando os índios entravam n'água, desconfiados, empurravam as espigas para o lado. Um dia, uma velha estava banhando seu netinho na aguada quando um acutipuru (Quati-puru ou caxinguelê – nomes de diferentes espécies de esquilos brasileiros – Sciurus Lin.) lhe saltou ao ombro. Enxotou-o, mas ele voltou a pousar no seu ombro. Então a velha, pegando-o, atirou-o longe. O animalzinho, porém, voltou novamente e falou: "Não me atires fora! Quero contar-te uma coisa!" Saltou-lhe outra vez ao ombro e disse: "O milho que estás desprezando é uma comida muito boa! Soca-o no pilão e assa a massa obtida!" Então a velha juntou uma boa quantidade de espigas, levou-as para casa e fez como o acutipuru lhe havia ensinado. Depois enfeitou seu netinho e lhe deu um pedaço de bolo de milho. O menino passou, comendo, pelo pátio da aldeia, justamente quando todos os homens ali estavam reunidos. Estes perguntaram o que estava comendo, e ele deu a cada homem um pedacinho do bolo para que o provassem. Os homens acharam-no excelente e mandaram o menino duas vezes à sua casa, a fim de trazer mais. Então a velha mesma levou um grande bolo de milho para o pátio e contou-lhes da árvore que produz as espigas. Na manhã seguinte todos foram à aguada, juntando o que havia de espigas no chão e dentro d'água. Depois resolveram derribar também o pé, e mandaram um menino à aldeia para buscar um machado de pedra. No caminho, o menino viu uma corujinha-do-campo, que matou, assando-a e comendo-a imediatamente; somente depois de tudo isso tratou de buscar o machado. Na volta, porém, viu-se transformado em ancião decrépito, e teve de cortar um bastão para se apoiar. Os homens junto ao pé de milho esperaram durante muito tempo, inutilmente, pelo machado de pedra, e mandaram finalmente um outro menino buscá-lo. Este encontrou-se, no caminho, com o velho que vinha com o machado. Os homens derrubaram a árvore, e plantaram depois o milho.

A aquisição do fogo

Quando os índios ainda não tinham fogo, torravam a carne da caça no sol, para comê-la. Um homem foi, com seu pequeno cunhado, tirar os filhotes de um ninho de arara que achara numa árvore alta. Fez um motá de varas amarradas e mandou o menino subir. Este meteu uma pedra branca, redonda, na boca e trepou. Quando alcançou o ninho, seu cunhado perguntou-lhe: "Há filhotes?" - "Não", respondeu o menino, "há ovos." - "Então atira um para baixo!", mandou o homem, e abriu as mãos para apanhá-lo; mas o menino atirou-lhe a pedra branca nas mãos. Com isto, o homem enfureceu-se. Cortou as varas do motá, atirou-as para um lado e voltou a casa. O menino que, sem o motá, não podia descer, ficou sentado junto ao ninho da arara. Sofreu horrivelmente de sede e de fome; bebeu a própria urina e comeu as próprias fezes. Finalmente, um jaguar, que havia matado uma anta e um porco, passou debaixo da árvore. Vendo a sombra do menino mover-se no chão, quis apanhá-la, mas nada pegou. Então levantou a vista e, vendo o menino na árvore, perguntou-lhe o que estava fazendo ali. O menino contou-lhe o ocorrido. "Onde teu cunhado jogou as varas?", perguntou o jaguar. "Umas para aqui, outras para ali", respondeu o menino. O jaguar foi buscá-las, e, depois de amarrá-las outra vez, mandou o menino descer. Este obedeceu mas, quando já estava perto do chão, ficou com medo e tornou a subir a toda pressa. O jaguar tranqüilizou-o: não lhe faria mal algum, que descesse sem susto. Quando o menino finalmente chegou ao chão, mandou que montasse em cima da carga de caça morta que levava. Assim o jaguar o conduziu a sua casa, lavou-o e lhe deu carne assada para comer, pois ele possuía fogo; na sua casa jazia um grande tronco de jatobá, aceso numa ponta. Todos os dias o jaguar ia caçar, enquanto sua mulher ficava em casa, fiando. Quando o menino sentiu fome, dirigiu-se a ela: "Mãe, dá-me de comer!" Ela, porém, em resposta, mostrou-lhe as unhas. O pequeno gritou de medo e correu ao encontro do jaguar para lhe contar o que havia acontecido. No dia seguinte, porém, deu-se a mesma coisa, e no terceiro também. Então o jaguar lhe fez um arco e flechas. A onça fêmea perguntou para que era isso, mas o jaguar respondeu que o menino havia de ir à caçada com ele. Às escondidas, chamou, porém, o menino e mandou que flechasse a onça fêmea no peito, quando ela o ameaçasse outra vez. Depois foi caçar como de costume. Decorrido algum tempo, o menino foi outra vez pedir carne, e a onça fêmea renovou a ameaça com as unhas. Então armou o arco contra ela. A onça gritou que não atirasse, mas o pequeno flechou-a no peito, matando-a. O jaguar, quando voltou, viu o que tinha acontecido e disse: "Agora temos de nos separar. Cada um deve seguir seu caminho, e tu deves voltar ao teu povo!" Deu-lhe um cesto cheio de carne moqueada e lhe ensinou o caminho para a aldeia. O menino chegou à aguada e esperou atrás de uma árvore até que viu chegar sua irmã, que vinha buscar água. Esta, avistando-o, nada disse, mas voltou e contou à mãe que o tinha visto. Então ambas desceram à aguada e trouxeram-no à aldeia. Ele distribuiu a carne moqueada e contou suas aventuras, não esquecendo de dizer que na casa do jaguar havia fogo e que lá se conservava. No dia seguinte todos foram buscar o fogo. Para serem mais ligeiros diziam: "Eu vou como este animal", e outro dizia: "Eu vou como aquele animal!", etc. Assim transformados, seguiram. O beija-flor e a raposa foram os primeiros a chegar, e suspenderam o tronco de jatobá aceso. Todos os outros ajudaram a carregá-lo, enquanto o jacu corria atrás, apanhando as brasas que caíam; por isso ele tem o papo vermelho até hoje.

Onça, sapo e tamanduá mixila

Uma onça, vendo um sapinho sentado, só, debaixo de um anajazeiro, perguntou: "Kram, que estás fazendo?" -"Estou passeando", respondeu o sapo. "Estás só?", acrescentou a onça. "Não", respondeu o sapo, "meu povo é muito numeroso!" - "Mentes, estás só!", insistiu a onça. "Vem comigo e verás", disse o sapo. A onça o acompanhou. Depois de algum tempo, o sapo começou a gritar, e de todos os lados outros sapos responderam, em tal número, que a onça fugiu apavorada. Tão às cegas correu que furou um dos olhos numa ponta de galho. Encontrou o tamanduá mixila (Myrmecophaga tetradactyla) e lhe contou a sua desventura. Este prometeu curá-la, mas o que fez foi arrancar à onça o outro olho que lhe restava. Ela se rolava pelo chão, rugindo, quando veio a jaó (Um tinamídeo – Crypturellus Brab. e Chumb.), perguntando o que havia, e a onça fez-lhe sua queixa. Então a jaó foi buscar na patrona de seu marido um pedaço de resina de jutaí, e dela fez dois olhos novos para a onça. Esta foi seguindo o rastro do tamanduá mixila, que debalde procurava escondê-lo, tomando seu caminho em parte pelos galhos das árvores. A onça, enfim, o alcançou, quando ele ia se esconder dentro de um buraco no chão, e arrancou-lhe a carne dos braços. Por isso o tamanduá mixila tem os braços finos.

A relação de Kramdywú dos kayapó corresponde aproximadamente à relação Kramgéd-ti - pa-kram dos Apinayé. Entre estes, quando uma criança atinge a idade de uns cinco anos, seus avós lhe escolhem um padrinho (kramgéd-ti) e uma madrinha (kramgédy). O nome que eles dão ao afilhado é pa-kram. Este os trata com o mesmo respeito devido aos pais e avós. A principal obrigação destes padrinhos consiste em fornecer enfeites e objetos cerimoniais ao afilhado. Entre os Kayapó, esta relação não depende da livre escolha - pelo menos até certo ponto -, como no caso dos Apinayé: certass famílias matrilineares estão tradicionalmente nesta relação com certas outras, sendo uns os padrinhos dos filhos dos outros. Estes compadres se tratam entre si de Kra, e as comadres de Kram.




Tuesday, January 31, 2006

OK, here we go. From the Brasilian government site comes some general bumph:

Os Makuxi, índios de origem Karib, vivem em várias partes do estado de Roraima, têm aproximadamente 18 mil pessoas e lutam há mais de 20 anos pela demarcação de suas terras. A maior luta deles é pela demarcação da área indígena Raposa/Serra do Sol, que fica localizada a Nordeste do Estado de Roraima.

A Macuxi é a maior tribo de Roraima. Esses índios falam uma mesma língua; vivem nas áreas de lavrado e na região das serras; têm o hábito de se comunicarem entre si pelo termo: parente; são excelentes vaqueiros e em muitas malocas criam gado de forma comunitária, para suprir às necessidades de carne, uma vez que, principalmente no lavrado, não há mais caça e a pesca também está muito difícil.

I found a few pictures:

The mountain is Mount Roraima which you can see on the map and which overlooks the reserve. The burnt house is talked about in the first article I found. The bridge is the Macuxi Bridge over the Rio Branco, a major Amazon tributary.

The CIR - Conselho Indígena de Roraima site is worth browsing; and a site run by an Italian missionary group has some pictures.

Monday, January 30, 2006

This all comes from a newsletter that I get every day from Amigos da Terra - Amazônia Brasileira. Luckily, the article told me that the Macuxis live "no extremo de Roraima" - "at the extreme of Roraima", and I knew that Roraima is a Brazilian State, and I knew where to quickly find a road map: Guia Geográfico - Mapas do Brasil.

In the end it took a mere 2 hours, in this vastly computerized world, to put the four maps below together - and this only because I knew just about exactly where to look. Google is a disgrace, not only because they are hypocrites and grovelers and will do anything to get a share of the market in China, but because their software is simply shitty - I should have been able to go straight there with Google Earth, which recognizes neither Roraima, nor certainly Boa Vista (the closest town of any size), nor has an interface worthy of the name.

Anyway, there it is, a not-so-tiny reservation of Macuxi indians called Raposa Serra do Sol with 4,000 or so people living in it, just about as far as you can get from anywhere on this earth. 'Raposa' is a female fox, 'Serra do Sol' is Plains of the Sun, or Sunny Highland, so it could be called Sunny Plains Foxwarren(?). There is a town in Manitoba called Foxwarren. I have been there. I know someone who comes from there, and yes, she is a foxy lady.

The Macuxis look like they are fighting for their lives with the industrialized rice farmers.

Click on the maps to enlarge.


Tensão entre macuxis
Tension among the Macuxis
O clima entre os índios que vivem na reserva Raposa Serra do Sol, situada no extremo de Roraima, é de muita tensão. A decisão do juiz federal Helder Girão Barreto, determinando a desocupação das terras da Fazenda Viseu, de propriedade da empresa Itikawa Indústria e Comércio Ltda., por parte dos índios macuxis e uapixanas que vivem na área, levou o Conselho Indígena de Roraima a entrar com recurso no Tribunal Regional Federal (TRF), em Brasília, para reverter a situação.
The mood among the indians who live on the Raposa Serra do Sol reservation, situated at the extreme of Roraima, is very tense. A decision by federal judge Helder Girão Barreto, causing the end of the occupation of the lands of Vizeu Farm, the property of Itikawa Indústria e Comércio Ltda., by the Macuxi and Uapixana indians who live in the area, led the Indian Counsel of Roraima to appeal to the Regional Federal Tribunal in Brasilia, in order to reverse the decision.
Na região do Baixo Cotingo vivem cerca de 4 mil índios. Os líderes falam abertamente na possibilidade de reação, caso a decisão do juiz de Roraima não seja derrubada em Brasília. “A ocupação da área não ocorreu a partir da homologação da área Raposa Serra do Sol em 15 de abril de 2005”, disse. Ele lembrou que, em 23 de novembro de 2004, parte das casas das comunidades que vivem na região do Baixo Cotingo foi incendiada. O episódio levantou suspeitas contra os plantadores de arroz que têm terras na localidade. “Os índios ocuparam o local e criaram os retiros sem saber que tinham dono na área”, disse Irineu da Silva. Com a homologação, os fazendeiros têm que ser indenizados e deixar as terras. O prazo final para a desocupação é 25 de abril, segundo cronograma preparado pelo governo federal.
About 4,000 indians live in the region of the Lower Cotingo (river). Their leaders speak openly of the possibility of a reaction, should the decision of the Roraima judge not be overturned in Brasilia. "The occupation of the area did not occur as part of the normalization of the Raposa Serra do Sol of April 15, 2005", said one. He remembered that in November of 2004, some of the houses in communities of the region of the Lower Cotingo were burned. The episode raised suspicion of the rice farmers who have land in the area. "The indians occupied the locality and created pastures without knowing they had title to the area." said Irineu da Silva. With the normalization, the ranchers had to be reimbursed and leave the lands. The deadline for evacuation is the 25th of April, according to the timeline prepared by the Federal Government.
Paloma Olivetto

My translation may be wonky, not quite clear to me who the Jude was ordering off the land. I will see if I can get it vetted.

Another hour or so to translate and tidy up the HTML and get it posted. Slide out to Tims for a coffee and a smoke. Effectively 4 hours, or half a day's work, to take two paragraphs of news and post it in this blog. Not very effective use of time is it? Two minutes of knowledge work, and the rest spent struggling with ineffectual software.

I would much rather have gotten farthur into the Macuxis, seen some pictures of them, try to understand if the issue is really clear cut or if the rice farmers have anything righteous going for them.

Instead I managed to make a half-assed introduction. We set out in the 70s to build software that was going to enable workers, facilitate communication, blah blah blah ... What have we got? Two american billionaires who want more, who would rather cover the earth with one coat of shitty white latex paint than provide for uncountable masterpieces.

We used to call this an 'energy drain' - enervation (removal of nerves) by people with a selfish agenda. And there is no fun in it. Like maggots on the corpse of american culture (wherever it may be found) they grub and smear, building little bureaucratic baronies, piddling nonsense.

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