segunda-feira, julho 02, 2007

Lies

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Up, Down.

"Energia nuclear aquece economia" / "Nuclear Energy heats up the economy." There have been a series of short pieces lately in the Jornal do Brasil like the one below; paragraphs at the top of the Economy section, repeat a lie often enough and it simply becomes true. Drops of water to wear down the stone of what everyone knows about it - that there is no solution to the problem of Nuclear Waste, none.

Sirlea de Carvalho
I want to include this picture of Sirlea de Carvalho and the taxi driver who saved her life - so I do not forget. This at least was no lie.


Angra 3 Nuclear Energy
A mentira tem pernas curtas e vida longa.

A lie has short legs and a long life.

(Brazilian proverb)

A mentira tem pernas curtas, lingua presa, barba branca e um dedo a menos.

A lie has short legs, a speech impediment, a white beard and one finger missing.

(anti-Lula propaganda)


These lies (by the head of the Chamber of Commerce ...) about nuclear energy are about the same as any lie. Tiring, enervating, I can hardly be bothered translating this, maybe later ... "Sem riscos ambientais," he says - "without environmental risk" - complete nonsense but it it what people want to hear so they believe it, and all those jobs too eh? Who can resist?

Opinião: Novo fôlego para a energia,
Reynaldo Barros, presidente do Crea-RJ.
 EEE
A opção nuclear, depois de 20 anos, volta a integrar os planos de expansão energética do país. O debate sobre a construção da usina de Angra 3, revigorado depois do anúncio do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) de retomada das obras, volta à cena durante o auge das conversas sobre fontes de energia renováveis, como o biodiesel e o etanol. EEE
A nova usina, prevista no Plano Decenal de Energia Elétrica para o período 2006-2015, vai adicionar ao sistema elétrico nacional mais 1.350 megawatts (MW) a partir de 2013 - a mesma capacidade da usina Angra 2. Além de ser uma tecnologia segura, sem riscos ambientais, é um investimento necessário para o atendimento do consumo no país nos próximos anos. EEE
Diferentemente das décadas de 70 e 80 - quando a opção nuclear se alinhava à política nacionalista dos governos militares - a proposta de ampliação da oferta de energia produzida por fonte nuclear, do Plano Nacional de Energia, é defendida como uma prevenção contra o risco de apagões. EEE
Para suprir uma demanda futura que, segundo especialistas, gira em torno de 22 mil megawatts, o Plano ainda prevê a construção de novas hidrelétricas nas regiões Nordeste e Sudeste, além de usinas térmicas a gás e a carvão. Um projeto que, se sair do papel, representaria um salto significante na participação da fonte nuclear na matriz energética nacional. EEE
Contratado pelo governo Médici em 1973 e interrompido na década de 1980, o Plano Nacional de Energia também centraliza discussões em torno do aproveitamento da tecnologia já adquirida pelo corpo técnico envolvido nos projetos de Angra 1 e 2, que ameaça perder-se, já que a geração de profissionais estará aposentada até o fim da década. Ciente disso, o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ) aposta que o sucesso no futuro energético do país está nas mãos também dos profissionais da área. EEE
O que o Crea-RJ defende vai além da auto-suficiência no domínio do ciclo nuclear. Para o Brasil, esse projeto energético soma-se à riqueza intelectual conquistada pelos profissionais. Defendemos não só a geração de empregos, mas a utilização plena da nossa engenharia para a capacitação de profissionais brasileiros na construção e operação de centrais nucleares no país e no mundo. Temos um patrimônio tecnológico disponível em pouquíssimos países e devemos aproveitá-lo. EEE
Estamos convictos de que Angra 3, dentro de um conjunto de projetos de geração elétrica, é vital para a sustentabilidade das cidades e fundamental para a solução das questões urbanas. E mais do que isso: cumpre todos os requisitos ligados à política ambiental, além de propiciar energia limpa e segurança energética em médio prazo. EEE
Apesar de ainda termos um longo caminho a percorrer na direção de auto-suficiência tecnológica, a retomada de um programa nuclear é uma importante largada para um projeto sustentável. Um "projeto sustentável" que exigirá do governo investimentos em pesquisa e desenvolvimento que aproximem o país da tecnologia utilizada em países europeus, como a Alemanha, e os EUA. Agora, ganhamos fôlego para isso. EEE

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